Transcrições de Livro sobre Baxtorian
As relíquias perdidas
Muitos artefatos na história dos elfos foram perdidos após a quarta era, seguindo a saída das colônias dos elfos destas terras. A maior perda de nossas coleções da história dos elfos foram os tesouros perdidos de Baxtorian - o cálice do infinito, para ser mais preciso. Alguns acreditam que estes tesouros ainda não foram encontrados, mas acredita-se, mais comumente, que os mineradores anões recuperaram o tesouro no início da quinta era.
Outra grande perda foi o seixo de Glarial, uma chave que permitia que sua família visitasse seu túmulo. O seixo foi levado por um gnomo há muitos anos. Tem-se a esperança de que os descendentes daquele gnomo ainda tenham o seixo escondido em sua caverna sob a Vila da Árvore dos Gnomos.
Infelizmente, o labirinto ao redor daquela vila faz com que seja difícil entrar em contato com os gnomos para investigar este assunto.
A queda de Baxtorian
Dizem que o amor entre Baxtorian e Glarial durou mais de um século. Eles viveram uma vida pacífica aprendendo e ensinando as leis da natureza.
Quando sua terra natal, no oeste longínquo, mergulhou no caos pelas forças sombrias, Baxtorian partiu em uma campanha perigosa que durou cinco anos. Ele sobreviveu para retornar a esta terra, mas encontrou seu povo massacrado e sua esposa levada pelo inimigo.
Após anos de busca pelo seu amor, ele finalmente desistiu e voltou para a casa que fez para Glarial sob a Cachoeira de Baxtorian. Depois que ele entrou, nunca mais retornou.
Somente ele e Glarial tinham o poder de entrar na cachoeira. Desde que Baxtorian entrou, ninguém mais pôde segui-lo, é como se as forças da natureza ainda protegessem sua paz.
O poder da natureza
Glarial e Baxtorian eram mestres da natureza. Árvores e flores cresciam, montanhas formavam-se e rios transbordavam ao seu comando.
Baxtorian, em particular, havia alcançado a perfeição no conhecimento das runas. Dizia-se que ele podia usar as pedras para controlar a água, terra e ar.
Ode à eternidade
(Uma pequena história escrita pelo próprio Baxtorian.)
O que me importa este invólucro mortal,
onde tesouros são tão frágeis,
pois você que é minha fonte de vida,
o suco de uva para meu Santo Graal
e se eu chegar ao dia do julgamento final,
quando os deuses enchem o ar com poeira,
engasgarei alegremente com sua memória,
enquanto meu reino se transforma em ferrugem.